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sábado, 13 de dezembro de 2014

2 Crônicas – Capítulo 20

1 Algum tempo depois, os exércitos dos moabitas e dos amonitas, junto com os meunitas, invadiram o país de Judá.
2 Alguns homens vieram e disseram a Josafá: – Um exército enorme do país de Edom veio do outro lado do mar Morto para atacar o senhor. Eles já conquistaram a cidade de Hazazão-Tamar. (Hazazão-Tamar e Fonte de Gedi são o mesmo lugar.)
3 Josafá ficou com medo e orou a Deus, o SENHOR, pedindo socorro. Depois deu ordem para que todo o povo de Judá jejuasse.
4 Todos se reuniram para pedir socorro ao SENHOR; de todas as cidades do país o povo veio a Jerusalém.
5 A gente de Judá e de Jerusalém se reuniu no pátio novo do Templo, e Josafá se pôs de pé no meio deles
6 e orou assim: – Ó SENHOR, Deus dos nossos antepassados! Tu és o Deus do céu e governas todas as nações do mundo. Tu és forte e poderoso, e ninguém pode resistir ao teu poder.
7 Tu és o nosso Deus; expulsaste os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e deste a terra deles para sempre a nós, os descendentes de Abraão, teu amigo.
8 O teu povo tem morado nesta terra, e aqui construímos um Templo em tua honra. Nós dissemos assim:
9 “Se alguma desgraça cair sobre nós como castigo, seja guerra, ou doenças, ou falta de alimentos, então nos ajuntaremos em frente deste Templo, onde tu moras, e no nosso sofrimento clamaremos a ti pedindo socorro, e tu atenderás o nosso pedido.”
10 – Agora os amonitas e os moabitas, junto com os edomitas, invadiram o nosso país. Quando os nossos antepassados estavam vindo do Egito, tu não os deixaste invadir as terras daqueles povos. Por isso, os nossos antepassados se desviaram delas e não destruíram aqueles povos.
11 Mas agora eles nos pagam assim: estão nos atacando para nos expulsar da terra que nos deste para sempre.
12 Ó nosso Deus, castiga essa gente, pois não somos bastante fortes para resistir a esse enorme exército que está avançando contra nós. Não sabemos o que fazer e olhamos para ti, pedindo socorro!
13 Todos os homens de Judá estavam ali de pé em frente do Templo, junto com as suas mulheres e os seus filhos e até as crianças de colo.
14 De repente, o Espírito de Deus desceu sobre um levita que estava ali no meio do povo. Chamava-se Jaaziel e era descendente de Asafe. Jaaziel era filho de Zacarias, neto de Benaías, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias.
15 Jaaziel disse: – Povo de Judá, moradores de Jerusalém e rei Josafá, prestem atenção! Escutem isto que o SENHOR Deus diz: “Não se assustem, não fiquem com medo deste enorme exército, pois a batalha não é contra vocês, mas contra mim.
16 Amanhã vocês os atacarão quando eles vierem pela subida de Zis. Vocês se encontrarão com eles no fim do vale que dá para o deserto de Jeruel.
17 Quando os encontrarem, vocês não precisarão lutar. Fiquem parados ali e verão como o SENHOR Deus salvará vocês. Povo de Judá e moradores de Jerusalém, não se assustem, nem fiquem com medo; marchem contra os inimigos amanhã, pois eu, o SENHOR, estarei com vocês.”
18 Então o rei Josafá se ajoelhou e encostou o rosto no chão; e todo o povo de Judá e os moradores de Jerusalém também se ajoelharam na presença de Deus, o SENHOR, e o adoraram.
19 Aí os levitas que eram descendentes de Coate e de Corá começaram a louvar o SENHOR, o Deus de Israel, em voz bem alta.
20 Na manhã seguinte, todos se levantaram cedo e foram para o deserto de Tecoa. Ao saírem, Josafá ficou de pé e disse: – Povo de Judá e moradores de Jerusalém, escutem! Confiem no SENHOR, seu Deus, e estarão seguros; confiem nos profetas dele, e tudo o que vocês fizerem dará certo.
21 Depois de consultar o povo, Josafá ordenou que alguns cantores vestissem roupas sagradas e marchassem à frente do exército, louvando a Deus e cantando assim: “Louvem a Deus, o SENHOR, porque o seu amor dura para sempre.”
22 Logo que começaram a cantar, o SENHOR Deus causou confusão entre os moabitas, os amonitas e os edomitas, e eles foram derrotados.
23 Os amonitas e os moabitas atacaram os edomitas e os destruíram completamente; depois os amonitas lutaram contra os moabitas, e os dois lados também acabaram se destruindo.
24 Quando o exército de Judá chegou a um lugar alto no deserto, eles viram o chão coberto de mortos; ninguém tinha escapado com vida.
25 Aí Josafá e os seus soldados avançaram e começaram a pegar tudo o que havia no acampamento inimigo. Encontraram muitos animais de carga, armas, roupas e objetos de valor. Levaram três dias pegando as coisas, mas havia tanto, que não puderam levar tudo.
26 No quarto dia, todos se reuniram no vale de Beraca e louvaram o SENHOR. É por isso que aquele lugar se chama vale de Beraca até hoje.
27 Depois os soldados de Judá e de Jerusalém, com Josafá à frente, voltaram alegres para Jerusalém. Estavam contentes porque o SENHOR Deus lhes tinha dado a vitória na luta contra os seus inimigos.
28 Quando chegaram a Jerusalém, foram até o Templo, ao som de música de harpas, liras e trombetas.
29 Quando os outros povos souberam que o SENHOR havia derrotado os inimigos de Israel, ficaram todos com medo.
30 Assim o reinado de Josafá continuou tranqüilo, pois Deus lhe deu paz com todas as nações vizinhas.
31 Josafá tinha trinta e cinco anos de idade quando se tornou rei de Judá. Ele governou em Jerusalém vinte e cinco anos. A sua mãe se chamava Azuba e era filha de Sili.
32 Como Asa, o seu pai, havia feito antes dele, Josafá fez o que o SENHOR Deus considera certo.
33 Mas os lugares pagãos de adoração não foram destruídos, pois o povo ainda não tinha resolvido adorar somente o Deus dos seus antepassados.
34 Todas as outras coisas que Josafá fez, desde o começo até o fim do seu reinado, estão escritas na |iHistória de Jeú, filho de Hanani, que faz parte da |iHistória dos Reis de Israel.
35 Mais tarde, o rei Josafá se tornou aliado de Acazias, rei de Israel, que vivia uma vida cheia de maldade.
36 Eles fizeram um acordo para construírem navios que fossem até a Espanha; os navios foram construídos em Eziom-Geber.
37 Mas Eliézer, filho de Dodavá, profetizou contra Josafá o seguinte: – O SENHOR Deus vai destruir o que o senhor construiu porque o senhor se tornou aliado de Acazias. Os navios se quebraram e não puderam ir até a Espanha.






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