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domingo, 14 de janeiro de 2024

Lucas 16:10-12

 



Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Se vocês não forem dignos de confiança em lidar com o dinheiro, o que lhes será confiado? E se não forem dignos de confiança com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? (Lucas 16:10-12, NVI)


A passagem mencionada é uma parábola ensinada por Jesus sobre a importância da fidelidade e da confiança em relação aos bens materiais. Vamos analisar o contexto e entender o significado desses versículos.


No início do capítulo 16 de Lucas, Jesus estava contando uma série de parábolas aos seus discípulos e àqueles que o ouviam. Essas parábolas eram histórias com uma mensagem espiritual subjacente. Na parábola em questão, Jesus fala sobre um administrador desonesto que estava prestes a ser demitido por seu patrão. Antes de ser dispensado, ele agiu com esperteza para angariar favores com os devedores do seu patrão, perdoando parte de suas dívidas.


Agora, vamos analisar os versículos em questão. No versículo 10, Jesus afirma que aquele que é fiel no pouco também será fiel no muito, enquanto aquele que é desonesto no pouco também será desonesto no muito. Essa declaração pode ser compreendida como um princípio geral aplicável a várias áreas da vida, inclusive nas finanças. A fidelidade e a honradez são virtudes que se manifestam em todas as áreas da vida, independentemente do valor ou da importância dos bens em questão.


No versículo 11, Jesus faz uma pergunta retórica: se alguém não é confiável no uso do dinheiro, por que Deus lhe confiaria riquezas maiores? Esse ensinamento ressalta a importância de ser fiel e íntegro em todas as nossas ações, inclusive no lidar com o dinheiro. A confiança é um elemento fundamental na relação com Deus, e a maneira como lidamos com os recursos materiais revela nosso caráter e nossa disposição em obedecer aos princípios divinos.


No versículo 12, Jesus continua sua linha de raciocínio, questionando: se não somos dignos de confiança com o que pertence aos outros, como poderemos receber o que nos é devido? Essa pergunta reforça a importância da honestidade e da responsabilidade no trato com as propriedades alheias. Aqueles que são infiéis em relação ao que pertence a outros não podem esperar receber o que é seu por direito.


Em resumo, esses versículos nos ensinam que a fidelidade, a honestidade e a responsabilidade são virtudes que devem ser cultivadas em todas as áreas da vida, inclusive no aspecto financeiro. Deus valoriza essas qualidades, e a maneira como lidamos com as riquezas terrenas revela nosso caráter e nossa disposição em obedecer aos princípios divinos. Portanto, devemos procurar ser dignos de confiança em todas as nossas ações, independente da quantidade ou valor dos bens envolvidos.


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